O músico Paulão 7 Cordas considerava Cláudio Gumarães como irmão de todas as horas. Foram muitos trabalhos juntos, shows, reuniões e troca de inspiração para o que os dois tivessem o que oferecer ao público: o melhor do samba. “Vai fazer falta” foi a frase mais ouvida nessa entrevista.
“Conheci o Claudinho durante um bate papo sobre música com amigos. O Claudinho era um cara sensacional. Sabia tudo sobre música, composição e tocava um cavaco brilhantemente. Vai fazer falta, muita falta ao samba, a Maricá, ao Rio de Janeiro, por onde ele andou, espalhando seu talento e, principalmente, à família e aos amigos”, disse, emocionado.
Paulão 7 Cordas não esquece do estilo alto astral de Claudio Guimarães. “Ele não admitia baixo astral em lugar nenhum. Era um cara gozador. Chegava conversando, brincando com todo mundo. O carisma dele era muito grande. Era a inspiração para uma boa roda de samba”, comentou.
Outra característica de Cláudio Guimarães destacada por Paulão era a determinação na hora de ensinar o que sabe para os alunos da Oficina de Música.
“Ele comentava com a gente, com os amigos do samba, a alegria que ele tinha em passar conhecimento para a garotada, crianças e adolescentes. Aquilo era motivo de muito orgulho para o Claudinho. Ele queria deixar um legado para os alunos. Tenho certeza de que ele deixou. Não tinha como ser diferente. Onde ele estiver, deve estar vibrando com os talentos que ele descobriu e aqueles que ele estimulou e incentivou a seguir com a música ou a tocar um instrumento musical”, comentou.
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