Silvia da Silva Santos, 50 anos, sempre sonhou com a carreira musical. Cantar não era apenas hobby, mas fazia parte de um projeto mais ambicioso. Desde a adolescência, ela queria ser uma cantora profissional, mas a falta de oportunidade lhe impedia de avançar neste projeto.
“Os cursos eram caros. Queria também aprender violão e percussão, mas não tinha condições de pagar”, lembrou.
Não era só a falta de oportunidade na música que incomodava Silvia. Ela buscava um emprego melhor. Há dois anos trocou a Baixada Fluminense por Maricá. E sua vida mudou.
“Fiquei encantada com a cidade, onde fui bem acolhida. No ano seguinte soube das oficinas, do Programa Cultura de Direitos. Comecei com a oficina de canto, logo depois, emendei com os cursos de aprendizado no violão e na percussão. Quero ir longe com o que aprendo aqui nas oficinas. Quero cantar profissionalmente e viver disso”, comentou.
O amor pela música contagiou as duas filhas, matriculadas nas oficinas de canto, violão, percussão, capoeira e mídias sociais.
“Minhas filhas adoram cantar. Isso me faz sonhar alto. Foi o sonho que eu tanto buscava para mim e para elas”, comemorou.
Silvia Santos não esconde a empolgação não só pelo conteúdo das oficinas. Segundo ela, os instrutores são de alto nível e se preocupam com o bem-estar dos alunos. Ela conta que uma das filhas era tímida e ficou mais comunicativa após duas semanas de oficina.
“Ela passou a se relacionar melhor com as pessoas. Isso graças às orientações dos instrutores, que são profissionais muito competentes. Quando notam que o aluno não está bem, conversam com ele e, se for o caso, o encaminham para o coordenador, que toma as providências. O foco aqui é a evolução do aluno”, an
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