A falta de atividade de Evelyn Vitória Machado da Silva, de 9 anos, começava a preocupar a mãe Patrícia Ferreira dos Santos, 49 anos. Mesmo sabendo da dedicação da filha no colégio, preferia também ver a filha fazendo algum curso ou esporte. Indicada por uma amiga, matriculou Evelyn nas oficinas de capoeira, Mídias Sociais e percussão do Projeto Cultura de Direitos.
“Se soubesse que era muito bom, já teria matriculado. Ela vai para a escola em um período e para as oficinas no outro. O interesse pelos estudos até aumentou. Os instrutores incentivam os alunos a estudar cada vez mais. Além do aprendizado nas oficinas. Não perde uma aula. Tudo que aprende faz questão de mostrar em casa”, comemorou.
O entusiasmo de Evelyn contagiou Patrícia. Ela faz oficina de Fotografia e já tem planos a médio prazo para o que já aprendeu.
“Vou começar a fazer fotos de festas e eventos. Quero seguir em frente e fazer disso uma atividade profissional para ter uma renda mensal. Precisava muito de um novo horizonte. Vou aproveitar ao máximo essa oportunidade. Sinto-me muito bem para essa virada na minha vida”, frisou.
Patrícia elogiou a iniciativa da prefeitura em implementar as oficinas no município.
Segundo ela, a formação profissionalizante amplia as possibilidades de carreira e abre perspectivas de emprego.
“O aprendizado pode somar muito na vida profissional do aluno. A diversidade na sala de aula ajuda até na hora de interagir”, enfatizou.
Especialistas destacam que oficinas e cursos com conteúdo e nível profissionalizante funcionam como um verdadeiro diferencial. Para quem já tem um pouco mais de experiência, atestam dedicação à atividade e atualização profissional — dois fatores que pesam muito no momento da contratação. Já para quem dá os primeiros passos servem de estímulo para quem sonha em entrar logo no mercado de trabalho.
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