A técnica de Contabilidade Jeane da Silva Alves, 47 anos, não esconde o orgulho de ver as filhas Celina, de 13 anos, e Isabela, de seis, nas oficinas de canto e percussão, respectivamente. O alívio da mãe se deve muito à mudança de comportamento das duas.
“Eram muito tímidas antes de entrar nas oficinas. Interagiam pouco com outras crianças. Hoje, mudaram completamente. Bastou duas semanas de curso para serem mais comunicativas. Notei que a partir do momento que a música se tornou um hábito, elas ficaram mais felizes. A criança que estuda música dança mais, canta mais, deixa sua felicidade transparecer e envolve todos ao seu redor”, comparou.
A dedicação das filhas atraiu a mãe para a oficina de canto, aptidão que conhece bem.
“Já tive uma banda que se apresentava numa igreja católica, em casamentos e aniversários. Sempre fui apaixonada por música, que tem a magia de transformar as pessoas. Não tem preço ver minhas filhas envolvidas e querendo desenvolver cada vez mais suas habilidades”, avaliou.
Jeane elogiou a iniciativa da prefeitura em incentivar o aprendizado através das oficinas. Segundo ela, a música, em particular, quando estimulada desde cedo, pode ter um papel importante na educação infantil e em todas as etapas de desenvolvimento do aluno.
“A música tem um papel essencial no desenvolvimento sócio-afetivo da criança, sem contar na capacidade de auxiliá-la a desenvolver a criatividade, a sensibilidade, o ritmo, a imaginação, a concentração, a memória e, principalmente, o prazer de escutar música”, comentou.
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