Rosimere Dani Simões, 58 anos, moradora do bairro de Cordeirinho, sentiu no bolso o resultado da pandemia do novo coronavírus. A artesã conta que o isolamento social, que considera fundamental no momento, prejudicou suas vendas e a produção.
“Com o comércio fechado e as regras do isolamento social, as vendas foram muito prejudicadas. Dependo também muito de material para trabalhar. Por conta disso saio muito na rua. Mas temos que fazer a nossa parte e evitar a aglomeração. Vamos superar isso em breve”, acredita.
A volta à normalidade poderia ser uma das preocupações da artesã. Mas Rosimere contou que os agentes do Comitê de Defesa dos Bairros (CDB) fazem um trabalho que vai além da prevenção.
“Eles tentam conscientizar os moradores sobre a retomada da vida normal na cidade, tentando evitar a aglomeração. Quando as autoridades liberarem o comércio, temos que ter calma. A aglomeração é um prato cheio para o coronavírus. Felizmente, a população recebe bem e ouve as orientações dos agentes”, garantiu.
Rosimere lembra que, em apenas algumas semanas, tudo mudou com a chegada da pandemia. A moradora de Cordeirinho ressaltou que a Covid-19 ensinará o homem a resgatar valores esquecidos com o tempo.
“Cancelamos encontros familiares e sociais, implementamos o isolamento, houve aumento do desemprego, estocamos itens essenciais, abandonamos planos de viagens e transformamos as nossas casas em escritório. O mundo se transformou e se isolou numa velocidade nunca vista. Precisamos tirar proveito disso, melhorando nossa relação com o próximo, valorizando a natureza e o bem estar da humanidade”, frisou.
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