Natália Pessoa Urbano do Nascimento, 14 anos, tinha tudo para ter um futuro brilhante na natação. Afinal, havia sido destaque e conquistou medalha de Ouro no Projeto Botinho 2020, do Corpo de Bombeiros de Maricá, na categoria Moby Dick (11 a 14 anos), com apenas 15 dias de instrução e prática. Mas a paixão dela é outra. Ela não mede esforços para evoluir cada vez mais na hora de praticar a capoeira.
“É a melhor parte do dia. Gosto muito. Quero estar sempre aprendendo e melhorando a cada dia”, comentou a capoeirista, batizada com a corda amarela, após sete meses de prática.
A mãe Sonia é uma das mais entusiasmadas com a dedicação da filha.
“Ela tinha um problema respiratório que foi curado com a atividade da capoeira. Além de atividade física, ajuda na formação integral do aluno. A Natália mudou até de comportamento com a capoeira. Além da educação que ensinamos, o instrutor reforça a importância sobre o respeito ao próximo e a interação com as pessoas”, elogiou a advogada Sonia.
Ela lamenta não poder acompanhar mais a filha nas aulas de capoeira, devido a compromissos profissionais na sua empresa de contabilidade.
“É muito bonito ver a minha filha praticando a capoeira, aqueles ritmos, a coreografia, sem falar na atividade física que faz bem para quem pratica”, exaltou.
A dedicação pela capoeira obrigou Natália a interromper as oficinas de violão e canto.
“Não conseguia horário para as três oficinas. Chegou um momento em que fui obrigada a decidir e tive de abrir mão de alguma coisa. Optei pela capoeira, mesmo gostando muito de canto e violão. Até para ter mais tranquilidade e tempo para estudar”, ponderou Natália.
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