Sergio Luís Ferreira da Costa, 70 anos, é um dos alunos mais velhos das oficinas de cavaquinho, percussão e mídias sociais. A determinação durante as aulas chama a atenção. Não é por menos. Com pouco mais de dois meses de prática no cavaquinho, ele já sonha integrar o conjunto de pagode do filho Luís Sergio, conhecido como Tijolo.
“Conversei com ele sobre essa possibilidade e o grupo prontamente aprovou, desde que eu apresente qualidade no cavaquinho. Você acha que eu vou perder essa oportunidade de brilhar”, brincou.
O aposentado lembrou da dificuldade que sempre teve para fazer um curso de boa qualidade.
“Procurava há algum tempo um curso ou ocupação para preencher o meu dia a dia, mas o custo era alto. Soube das oficinas e fui convidado para assistir a primeira aula. Fiquei apaixonado ainda mais. Corri para fazer a matrícula. Fiquei com medo de as inscrições se encerrarem”, explicou.
O aposentado ressaltou a importância do Programa Cultura de Direitos para a cidade.
“O mundo está muito violento e os jovens estão sendo atraídos para trabalhar no tráfico. Isso é em toda a parte. Você vê o brilho nos olhos dos alunos em querer aprender cada vez mais através das oficinas. É emocionante a dedicação deles em busca de conhecimento para um futuro melhor. As oficinas oferecem isso porque têm conteúdo de alto nível”, avaliou.
A paixão de Sergio Luís contagiou a esposa Nadir, matriculada no curso de percussão.
“Quando ela me viu tocando cavaquinho e improvisando na percussão, após uma semana de aula, ficou empolgada e fez logo a matrícula”, contou.
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