Karen Billé, 27 anos, é interprete de Libras. O interesse pelas oficinas começou na época que acompanhava a irmã, que é deficiente auditiva nas aulas de Cinema.
“Eu vim para ser o elo de ligação entre o professor e a minha irmã, através das Libras. Gostei tanto que entrei para a oficina. É outro mundo, outro horizonte. Não imaginava que iria gostar tanto. Minha irmã acabou saindo para fazer faculdade, mas eu continuei”, disse.
A proposta é oferecer conhecimentos profissionais qualificados, colocando-os à disposição de pessoas carentes que sonham com uma vida melhor, com boas oportunidades. A região ganhará muito com isso. Que isso sirva de exemplo para outros municípios”, analisa.
Por falar em oportunidade para a população, Karen já sonha com um horizonte atrás das câmeras.
“Gosto muito de direção e roteiro. Quero buscar conhecimento nessa área, gostaria muito de ensinar essas técnicas para os surdos da região. Apresentei o projeto para a Casa de Cultura. Estamos evoluindo nesse projeto”, adiantou.
Karen lembra que a maioria dos alunos segue as orientações dos professores à risca.
“São crianças e adolescentes humildes que não têm muita orientação dos pais. É gratificante ver as transformações de cada um. Isso faz bem para quem acompanha, é uma troca. O aluno assimila as orientações e o professor aprende com a simplicidade da criança”, comentou.
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