“O céu recebeu uma pessoa iluminada”, diz Cristiane Guimarães, a viúva. Ela exalta o alto astral do marido, que segundo ela, “jamais será esquecido”. Cristiane conta que o bom humor de Claudinho era a sua marca registrada. “Tinha o estilo ‘paizão’ com as filhas, familiares e amigos. Estava sempre disposto a descontrair qualquer ambiente e melhorar a autoestima das pessoas”, conta, saudosa.
“A companhia do Claudinho era um convite para um dia especial. Seu sorriso, sua simpatia, as conversas agradáveis e os momentos de descontração. Ele mantinha a positividade em qualquer situação”, comentou.
Foi nesse tipo de clima que Cristiane conheceu Claudinho durante o ‘Samba de Boteco’, encontro de sambistas realizado numa praça pública.
“Foi um momento muito especial. Nossa filha Iris é fruto desse amor. Ele tem outras filhas de outro casamento, que também são ótimas pessoas. E não tem como não ser. São filhas de um grande homem. Sinto muitas saudades de uma pessoa tão especial”, disse, emocionada.
Cristiane lembrou da última composição de Claudinho. Segundo ela, é sobre o carro, que ele gostava muito e não admitia trocá-lo.
“O carro dava sempre problema e ele levava isso na esportiva. Os amigos brincavam muito com ele sobre isso, mas acabou sendo motivo de descontração para ele. A música é engraçada e tenho certeza que fará sucesso quando for gravada”, apostou.
A disposição para o trabalho também é lembrada pela viúva. Segundo Cristiane, o marido não media esforços para dar o melhor de si para a família.
“Ele recebia muitos convites para shows e projetos e criava oportunidades para ele e para os amigos do samba. Os olhos de Claudinho brilhavam com as aulas da Oficina de Música do Projeto Cultura de Direitos. Ele vibrava quando via um aluno se empenhar para aprender cada vez mais a tocar um instrumento, principalmente o cavaquinho. O céu recebeu uma pessoa muito iluminada”, comentou.
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