Em vez de contarmos histórias de alunos que tiveram suas vidas transformadas pelo Projeto Cultura de Direitos, vamos dar uma pausa e falar de um artista brilhante que nos deixou no último dia 14 de junho. Cláudio André Guimarães, 50 anos, mais conhecido como Claudinho Guimarães era músico, cantor, compositor, cavaquinista, arranjador e professor de cavaquinho. Claudinho sofreu um infarte fulminante e faleceu, deixando um legado memorável para os alunos e moradores de Maricá.
Cláudio Guimarães era o coordenador de música do Projeto Cultura de Direitos, em Maricá. Além de coordenador, era também instrutor de cavaquinho. Por onde passava, ele contagiava as pessoas com a sua alegria e o amor à música.
“Quando fui convidado para coordenar as oficinas de música não pensei duas vezes. Imaginei passar um pouco da minha experiência como compositor e músico para essas crianças e adolescentes. É incomparável ver o brilho nos olhos deles na hora da aula. Eles demonstram que querem muito aprender. Isso não tem preço”, avaliou ele, em entrevista ao informativo, ocorrida em maio do ano passado.
Entre várias músicas gravadas por artistas famosos estão “Lá vai marola” e “Quando a gira girou”, esta última, gravada por Zeca Pagodinho. Mas a lista é quilométrica. Ao lado do parceiro Serginho Meriti, Claudinho compôs outros grandes sucessos, como ‘Shopping Móvel’, ‘Lá vai, Marola’, ‘Sujeito Pacato’, esta também interpretada por Zeca Pagodinho.
Ele também compôs sucessos, que ficaram marcados na voz de Alcione, “Mangueira é Mãe”, Diogo Nogueira, “Da Melhor Qualidade”, além de outras músicas para Beth Carvalho e Leandro Sapucahí.
Em 1998, Claudinho Guimarães viajou para a cidade de Tel-Aviv, em Israel, a convite, como intérprete e músico, para representar o Brasil com o samba brasileiro.
Voltou para o Brasil para apresentações em vários estados. No Rio de Janeiro, destacou-se fazendo shows em casas noturnas e teve grande participação no Terreirão do Samba. Fez inúmeras apresentações em escolas de samba do Rio de Janeiro, como Mangueira, Portela, Estácio de Sá, Império Serrano, Vila Isabel, Salgueiro, inclusive disputando a autoria de samba-enredo.
Fonte de inspiração, Claudinho deixa um legado de conhecimento e amor à música para a cidade de Maricá, principalmente para os alunos do Projeto Cultura de Direitos, com quem tinha orgulho de conviver e ensinar no seu dia a dia.
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