A dona de casa Norma Sueli da Silva, 58 anos, moradora do Parque Eldorado, no Centro, conta que viveu um pesadelo quando o irmão contraiu a Covid-19. Além de se preocupar com a recuperação dele, ela só pensava na mãe, que tem 90 anos. A visita de um agente do Comitê de Defesa dos Bairros (CDB) mudou a rotina da sua casa.
“Fiquei perdida quando soube que minha mãe, por ser idosa, estaria no grupo de risco. Procurei saber sobre os cuidados que eu deveria ter e o CDB me ajudou muito nessa fase. E ainda tenho uma filha de 14 anos para cuidar. Graças aos agentes, providenciei todos os cuidados em casa, com relação à higienização, comprei máscara, álcool em gel e evitei que minha mãe saísse à rua. Nessas horas, ficar em casa é essencial para a saúde”, disse, aliviada.
Norma Sueli ressaltou que a pandemia colocou em evidência a desigualdade social no País, mostrando que os mais vulneráveis e desassistidos fazem parte de um grupo mais vulnerável à doença.
“Mas também tem o lado bom. Os agentes do CDB são pessoas que ajudam e alertam a população sobre a prevenção da doença, o que devem fazer em caso de contrair a Covid-19 e outras doenças, qual o caminho para o tratamento. Isso, sem falar em outras questões do bairro e da cidade. Esse projeto é um exemplo de que a Prefeitura de Maricá prioriza a saúde de sua população”, analisou.
A dona de casa lembra que a missão dos agentes vai além da pandemia.
“Quando recebemos os agentes do CDB em casa, já sabemos que teremos os problemas da rua e do bairro resolvidos logo. Eles apuram e levam os problemas para a prefeitura tomar as providências. É uma prestação de serviço muito importante para a população, apontou.
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