O aposentado José Maurício, 63, morador de Itaipuaçu, nunca abriu mão de suas caminhadas e atividades físicas diárias. Até mesmo no início da pandemia do coronavírus, foi preciso uma conversa com um dos agentes do Comitê de Defesa dos Bairros para ele se conscientizar sobre a importância de ficar em casa para evitar a contaminação pelo Covid-19.
“Sou uma pessoa muito ativa. Gosto de caminhar e correr pelas ruas todos os dias. No início, eu não levei a sério toda essa confusão por conta do coronavírus. Um dia, durante uma caminhada, um dos agentes pediu para falar comigo. Pensei em não parar, mas o semblante de preocupação do agente me chamou a atenção e resolvi ouvir. Foi o bastante para eu abrir meus olhos”, lembrou.
José Maurício contou que o agente mostrou a ele o perigo que estava correndo com a caminhada, sem uso de máscara e o contato com outras pessoas na rua.
“Foi uma conversa inesquecível. Parecia um filho chamando a atenção do pai. Fico até emocionado em lembrar. Não sabia do risco que estava correndo. Até porque sou do grupo de risco. Hoje, alerto outras pessoas com aquelas mesmas palavras que recebi do agente: tenha amor à vida e de sua família. Fique em casa. Tudo isso vai passar em breve”, exaltou.
O aposentado acrescenta que a pandemia trouxe mais humanização. Segundo José Maurício, as pessoas passaram a ajudar uns aos outros e a família passou a ser o ponto mais importante na vida do cidadão.
“A vida primeiro, depois, os amigos e conhecidos. Nós passamos a ir ao supermercado para os vizinhos. As pessoas ficaram mais solidárias. Muitos de nós vão querer ficar em casa depois que a pandemia passar. Quando a gente se estrutura para trabalhar de casa, temos melhor desempenho e conseguimos entregar mais resultado. Melhor do que isso é dar atenção à nossa família”, avaliou.
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